Pretende ser professor do curso de Ciências Contábeis da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e não conhece Blockchain? Então é melhor rever seus conceitos e se atualizar.
O conhecimento na tecnologia é uma das exigências estabelecidas no concurso que vai selecionar o próximo professor do curso, na disciplina de Sistemas de Informações Contábeis.
As informações estão no edital do concurso, publicado na edição desta quarta-feira (13) no Diário Oficial da União.
A exigência em Blockchain está inserida no anexo I, item 11, dentro das orientações a respeito da prova escrita, que também requer Business Intelligence, Governance, Risk & Compliance, Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação, entre outros conhecimentos.
As inscrições para o concurso começam nesta quarta e vão até 12 de dezembro, e devem ser feitas no Campus São Paulo da Unifesp.
Quem for selecionado para o cargo vai lecionar no campus de Osasco, na Grande São Paulo.
No entanto, não é a primeira vez que a Unifesp pede conhecimentos sobre Blockchain em concursos para professor na área de Ciências Contábeis.
Um edital publicado no DOU de 26 de dezembro de 2018, também para preencher cargo de professor de Ciências Contábeis, já trazia essa exigência.
Blockchain muito além do bitcoin
Embora seja mais conhecida por permitir a existência de criptomoedas como o bitcoin, o Blockchain é uma tecnologia bastante versátil e aplicável a uma série de outras utilizações.
Explicações mais simplificadas do Blockchain descrevem a tecnologia como “um grande livro-caixa”, por permitir registro imutável – impossível de alterar sem que alguém tome conhecimento – das informações nela contidas.
Por esse motivo, ela vem ganhando espaço tanto para negócios como para uso na administração pública, como ferramenta de confiança e transparência entre as partes envolvidas em uma transação.
Grandes bancos como o Itaú Unibanco já declaram usar o blockchain em determinados processos, embora não tenha detalhado quais seriam.
O Banco Central também demonstra interesse na tecnologia. Em setembro, a instituição anunciou um sistema baseado em blockchain para pagamentos instantâneos, que deve entrar em operação no final de 2020. A meta é substituir, gradualmente, o uso de ferramentas como TED e DOC.
Fonte: Portal Bitcoin