A Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital denunciou oito pessoas envolvidas no saque fraudulento, mediante a elaboração e posterior apresentação de alvará judicial e carteira de identidade falsos, da importância de R$ 1.776.043,80, que se encontrava depositada em processo movido contra operadora de telefonia.
A fraude contou com a colaboração de um Policial Civil que, a partir de pesquisas no sistema “Consultas Integradas”, forneceu para a quadrilha os dados que propiciaram as falsificações de documentos.
Imediatamente após o levantamento do depósito judicial, os valores foram transferidos para contas bancárias em Santana do Livramento, sendo trocados por euros e dólares e, após, repassados novamente para os membros da quadrilha.
Foram imputados aos denunciados os crimes de formação de quadrilha, violação de sigilo funcional, falsificação de documento público, uso de documento, estelionato e lavagem de dinheiro.
O Promotor de Justiça Flávio Duarte, que coordenou as investigações, não descartou a possibilidade, em razão das circunstâncias da fraude, de que algum servidor do Poder Judiciário tenha participado dos fatos.
Fonte: Agência de Notícias
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